Em carta dirigida ao primeiro-ministro do Líbano, Fouad Siniora, o presidente rotativo do Conselho Europeu fez uma chamada pessoal a favor de uma "solução rápida e viável", sob a autoridade do Conselho de Segurança das Nações Unidas.
"Todas as partes envolvidas, incluindo os membros do Conselho de Segurança da ONU, assim como os governos libanês e israelense, são chamados a fazer juntos o esforço necessário para alcançar rapidamente um acordo sobre uma primeira resolução para pôr fim ao desastre humanitário em seu país e proporcionar a base para uma solução duradoura", afirmou Vanhanen.
O primeiro-ministro finlandês afirmou que a União Européia reivindica o imediato fim das hostilidades seguido de um cessar-fogo durável. "Apoiamos plenamente o secretário-geral da ONU e o Conselho de Segurança em seus esforços para definir rapidamente o marco político para uma solução duradoura aceita por todas as partes", continuou Vanhanen.
Esse marco, acrescentou, é "uma condição prévia ao posicionamento de uma força da ONU para apoiar essa solução política e o exército libanês. Muitos Estados-membros da UE anunciaram sua intenção de contribuir com soldados para essa operação".
Vanhanen avaliou também o plano de sete pontos oferecido pelo governo libanês para resolver a crise. Na carta, o primeiro-ministro finlandês insistiu que a UE "está comprometida com o Líbano, com sua plena soberania e associação com a Europa".
"Estamos dispostos a reconstruir seu país. A UE também participa ativamente da assistência humanitária. A ajuda aprovada ou prometida pela Comissão Européia e pelos Estados-membros para o Líbano sobe para mais de 115 milhões de euros", ressaltou Vanhanen, que afirmou também estar acompanhando o desenvolvimento das hostilidades com "grande dor".
A "Finlândia, como presidente da União Européia, está gravemente preocupada com as vítimas civis, o sofrimento humano e a destruição de infra-estruturas civis no Líbano", afirmou o primeiro-ministro finlandês.
O encarregado de Segurança e de Política Externa da União Européia, Javier Solana, está no Oriente Médio, onde pretende manter contatos no Líbano, em Israel e com a Autoridade Palestina.
O presidente da Comissão Executiva da União Européia (UE), José Manuel Durão Barroso, pediu nesta sexta-feira (11/08) às partes do conflito entre Israel e o grupo terrorista libanês Hisbolá que permitam acesso seguro à ajuda humanitária, pois é "crítico" ajudar às "centenas de milhares" de famílias deslocadas pelas hostilidades.
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