Bruxelas, 12 jan (EFE).- O acordo firmado hoje por União Européia (UE), Rússia e Ucrânia sobre o envio de observadores que certifiquem o reatamento do bombeamento de gás russo através do território ucraniano estabelece os detalhes sobre o desdobramento e a missão dos monitores.
O objetivo do mecanismo de observação será facilitar o trânsito de gás natural fornecido pela Gazprom a seus clientes na UE, assinala o documento com os termos estipulados, divulgado pela Comissão Européia (CE).
A criação do sistema de observação tem "efeito imediato" e os observadores começarão "imediatamente" a supervisionar o trânsito de gás através da Ucrânia.
O grupo de observadores será formado por até 25 pessoas de cada uma das partes, e seu trabalho será recolher dados sobre o fluxo de gás em pontos-chave de Rússia e Ucrânia.
As três partes garantem "o acesso completo e sem restrições" a todos os pontos relevantes para o controle do fluxo, especialmente os armazéns subterrâneos e estações de medição na Ucrânia, assinala o texto.
Os monitores internacionais também estarão presentes nos países da UE que fazem fronteira com a Ucrânia, e deverão ter acesso à informação necessária para conhecer o fluxo de gás russo através do território ucraniana com destino ao bloco.
A informação recolhida pelos observadores será transmitida em tempo real às autoridades competentes em Bruxelas, Kiev e Moscou.
O documento estabelece que as autoridades ucranianas e russas facilitarão o trabalho dos monitores, e que o custo de suas atividade será pago pela parte que representam.
Os observadores serão enviados pela CE, os ministérios de Energia da Rússia e Ucrânia, as empresas Gazprom (russa) e Naftogaz (ucraniana), e por 12 companhias de 11 países, nove deles membros da UE (França, Alemanha, República Tcheca, Eslováquia, Áustria, Itália, Hungria, Bulgária e Grécia), além de dois extracomunitários (Noruega e Moldávia)
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