Cerce de 250 mil pessoas já fugiram dos confrotos entre tropas do governo e rebeldes
Kinshasa. Os ministros das Relações Exteriores da França e da Grã-Bretanha chegaram ontem á República Democrática do Congo em missão da União Européia (UE) para assegurar a paz no leste do país e ajudar milhares de civis que fogem dos combates entre o exército e rebeldes leais ao general Laurent Nkunda. A UE poderá enviar tropas á região para garantir o acordo.
Estima-se em 250 mil o número de refugiados, e a situação é catastrófica. O francês Bernard Kouchner e o inglês David Miliband se reuniram com o presidente Joseph Kabila, em Kinshasa,, e viajaram para a região de Goma, cidade ameaçada por milícias tutsis. A UE quer a implementação imediata dos acordos de paz entre a RDC e a vizinha Ruanda, além do desarmamento dos rebeldes.
O Congo acusa Ruanda de apoiar Nkunda com tropas e artilharia. Os ministros europeus seguiram para Ruanda para reunião com o presidente Paul Kagame, cujo governo nega as acusações, apesar de ter invadido o vizinho duas vezes nos últimos anos.
Nkunda alega proteger seu povo tutsi contra os hutus associados ao genocídeo em Ruanda, em 1994, e que estariam ao leste do Congo. Há quatro dias, ele declarou cessar-fogo em Goma depois de ter forçado o recuo do exército congolês e tropas de paz da ONU. Mas a trégua é frágil.
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