SLAMABAD (AFP) — Vinte três pessoas morreram nesta sexta-feira na zona tribal paquistanesa na fronteira com o Afeganistao em ataques com mísseis supostamente disparados pelas forças americanas, anunciaram as fontes de segurança.
Dois mísseis destruíram um veículo e uma casa perto de Mir Ali, um povoado na conflituosa zona tribal do Waziristão do Norte.
Fontes da segurança informaram que o alvo do ataque seria um coordenador financeiro da Al-Qaeda conhecido como Abu Akasa Al Iraqui.
Segundo informações locais não confirmadas, ele se encontra entre os mortos.
Em seguida, um novo ataque matou sete supostos rebeldes, segundo a mesma fonte.
Durante a semana, o Paquistão apresentou aos Estados Unidos um "protesto enérgico" pelos disparos de mísseis em zonas tribais e convocou a embaixadora americana ao ministério paquistanês das Relações Exteriores.
Desde 13 de agosto, aviões espiões sem piloto, ao que tudo indica americanos, executaram 16 ataques e dispararam mísseis contra zonas tribais do noroeste do Paquistão. No último ataque, domingo, o saldo foi de 16 mortos.
As regiões de fronteira com o Afeganistão servem de retaguarda para as milícias talibãs expulsas do poder no Afeganistão no fim de 2001 e aos combatentes vinculados à Al-Qaeda, acusados por Washington e Cabul de atacar as tropas estrangeiras em território afegão.
Os ataques americanos ganharam força nas últimas semanas, apesar dos protestos do Paquistão, que denuncia a violação de sua soberania e a morte de civis.
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