Paris tem três dias para impedir a execução dos reféns raptados ao largo dos Camarões. O ultimato foi fixado pelo grupo rebelde camaronês, Combatentes para a Liberdade de Bakassi, que reivindicou o sequestro para exigir a abertura de negociações com o governo dos Camarões.
A célula de crise do ministério francês dos Negócios Estrangeiros tenta antes de mais compreender o que se passou, como explica um funcionário do ministério.
O rapto ocorreu ao largo do Delta do Níger, mais precisamente da península de Bakassi, oficialmente restituída pela Nigéria aos Camarões, em Agosto, após uma decisão do Tribunal Penal Internacional.
Dezenas de pessoas já morreram em ataques perpetrados por grupos armados que são contra a cedência ou reivindicam a independência da região.
O grupo de reféns inclui seis franceses, dois camaroneses, um tunisino e um senegalês. Foram raptados a bordo de um navio da empresa francesa Bourbon, que apoiava uma operação de abastecimento numa plataforma petrolífera.
A Bourbon tem como clientes algumas das principais companhias petrolíferas, entre elas a Total.
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