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sábado, 4 de abril de 2009

Combate ao aquecimento pode gerar barreiras

Bloomberg

As políticas de combate ao aquecimento global que estão sendo avaliadas pelos Estados Unidos e pelo Japão correm o risco de gerar barreiras comerciais, disseram altos funcionários dos governos chinês e indiano.

As discussões travadas pelo Congresso dos EUA sobre a potencial imposição de tarifas de importação a artigos provenientes de países como a China, que se recusam a regulamentar a emissão de gases de estufa, poderão desencadear retaliações comerciais, disse Su Wei, o principal negociador da China nas conversações internacionais sobre o clima.

"Se houver a imposição de uma tarifa interfronteiras, isso envolve muito o perigo de desencadear uma guerra comercial", disse Su em entrevista por telefone a partir de Pequim. "Não é algo que gostaríamos de ver", disse ele antes do início das conversações da ONU que se estenderão até 8 de abril em Bonn, na Alemanha.

A China e os Estados Unidos, os maiores produtores mundiais de gases geradores do efeito estufa, estão negociando um novo tratado de proteção climática com 190 países. A Índia e a China rejeitam a imposição de limites às emissões para países em desenvolvimento, dizendo que os países ricos devem tomar providências primeiro.

"Temos de ter muito cuidado para que as mudanças climáticas não se tornem um bom pretexto para começarmos a dar vazão às tendências protecionistas", disse Shyam Saran, o enviado especial do governo indiano às discussões sobre mudanças climáticas, em entrevista concedida em Nova Déli dois dias atrás.

sábado, 28 de fevereiro de 2009

INTERNATIONAL POLAR YEAR SPURS CRITICAL RESEARCH ON GLOBAL WARMING – UN AGENCY

Research produced during the International Polar Year 2007-2008 shows clearly that the ice sheets of Greenland and Antarctic are losing mass, providing a critical boost to knowledge of global warming, the United Nations’ climate agency said today.

“The International Polar Year 2007 – 2008 came at a crossroads for the planet’s future” said Michel Jarraud, Secretary-General of the UN World Meteorological Organization (<"http://www.wmo.int/pages/mediacentre/press_releases/pr_839_en.html">WMO), which today released a study entitled “The State of Polar Research” jointly with the International Council for Science (ICSU).

“The new evidence resulting from polar research will strengthen the scientific basis on which we build future actions,” Mr. Jarraud added.

A joint project of WMO and the ICSU, the International Polar Year (IPY) garnered international funding support of about $1.2 billion over the two-year period aimed at a better understanding of the Arctic and Antarctic regions.

More than 160 multi-disciplinary research projects, developed by scientists of more than 60 countries, have been carried out over the two-year period that will end in March 2009.

The new research shows that the warming of the Antarctic is much more widespread than previously known, and it now appears that the rate of ice loss from Greenland is increasing.

A freshening of the bottom water near Antarctica is consistent with increased ice melt from that continent and could affect ocean circulation, the research finds.

The report also identified large pools of carbon stored as methane in permafrost which, if thawed, threatens to become another massive source of greenhouse gasses in the atmosphere.

In addition to lending insight into climate change, the new research has aided our understanding of pollutant transport, species’ evolution, and storm formation, among many other areas, WMO said.

According to the agency, the Year will leave a legacy of enhanced observational capacity, stronger links across disciplines and communities, and an energized new generation of polar researchers.

“The work begun by IPY must continue” said Mr. Jarraud. “Internationally coordinated action related to the polar regions will still be needed in the next decades,” he said, adding that a major IPY science conference will take place in Oslo in June 2010.
Feb 25 2009 5:10PM
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quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Degelo nos polos se acentua, alerta agência da ONU

SÃO PAULO - A Antártida está derretendo a um ritmo mais rápido do que se imaginava. O alerta é de estudo da Organização Meteorológica Mundial (OMM), agência das Nações Unidas. A consequência é a elevação dos oceanos a níveis não previstos pelo Painel Internacional sobre Mudanças Climáticas (IPCC). As conclusões do painel deveriam servir como base de políticas públicas sobre mudanças climáticas.



O relatório, preparado no âmbito das comemorações do Ano Polar, indica que os polos estão sofrendo ?acelerada e generalizada? perda de gelo. Colin Summerhayes, diretor-executivo do Comitê Científico de Pesquisas sobre a Antártida, admitiu que não esperava conclusão tão sombria. O estudo foi realizado durante dois anos e envolveu mais de mil cientistas de 60 países.



Para chegar ao resultado, eles utilizaram satélites, submarinos e alta tecnologia. A pesquisa concluiu que, em dez anos, as águas próximas ao continente aqueceram duas vezes mais que o resto dos oceanos nos últimos 30 anos. ?Pode ser o indício de um colapso da cobertura de gelo da Antártida?, alertou Summerhayes. ?Essas mudanças provam que o aquecimento global está afetando a Antártida de formas que não conhecíamos antes?, afirmou.



Outra conclusão foi que o número de blocos de gelo deslocados do continente atinge uma taxa sem precedentes. Isso seria parte das evidências de que há uma mudança climática na região. A maior preocupação se refere ao Glacial de Pine: o degelo faz com que se mova 40% mais rápido que a taxa média registrada nos anos 1970. No caso do Glacial Smith, a velocidade é 83% maior que a verificada em 1992. Segundo os cientistas, a aceleração é uma variável que indica perda de gelo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

sábado, 21 de fevereiro de 2009

Aquecimento global já pode ser sentido

Desde a criação, a Terra sempre esteve em constantes mudanças de temperatura, em ciclos de milhares de anos de aquecimento e glaciação causados por fenômenos naturais. A partir da Revolução Industrial, o planeta passou a enfrentar uma nova realidade: a mudança de temperatura causada pelo homem através da poluição. Este problema começou a ser sentido nos microclimas, com o aumento da temperatura nos grandes centros urbanos e mais recentemente no macroclima, com o aumento do nível do mar, uma ameaça em escala global que pode causar escassez de alimentos e graves problemas sociais.

São vários os fatores, apontados por ecologistas e cientistas, que provocam essas mudanças climáticas, tais como o efeito estufa, buraco na camada de ozônio, poluição atmosférica e aumento na produção de gás carbônico. A principal conseqüência é o aquecimento do clima da Terra, provocando o aumento da temperatura dos oceanos e o derretimento das geleiras. Entre previsões apocalípticas e a realidade há uma grande distância, já que as projeções com modelos matemáticos levam em conta diferentes variáveis, mas o fato é que o planeta está ficando mais quente e o nível do mar está subindo.
Vista da praia da Ilha Tuvalu

Há alguns fatos que podem ser considerados como indícios do aquecimento global e da elevação dos oceanos. O nível do mar está subindo e em alguns lugares os efeitos já estão sendo sentidos. A ilha Tuvalu, que fica no Sul do Oceano Pacífico, enfrenta o aumento da ocorrência de ciclones tropicais na última década, causados pelo aumento da temperatura das águas superficiais do oceano, o que interfere na ocorrência das tempestades. Mas o problema maior é a elevação do nível do mar, inundando as áreas mais baixas, com a água salgada contaminando a água potável e a agricultura. Os líderes da população de 11 mil habitantes decidiram abandonar a ilha neste ano, e serão recebidos pelo governo da Nova Zelândia.

Na Holanda, onde boa parte do território da costa do país foi construído através de diques no mar do Norte, há muita preocupação com a subida das águas e são feitos monitoramentos constantes.
Nukufetau é um dos nove atóis da Ilha Tuvalu

Os pesquisadores Joseph Harari e Carlos Augusto Sampaio França, do Instituto Oceanográfico da USP, afirmam que o caso das ilhas Tuvalu é um exemplo de variação global das condições climáticas do planeta, segundo os dados apresentados na literatura científica. "A elevação do nível médio do mar não é uma questão catastrófica ou alarmante, mas uma questão preocupante que pode se tornar alarmante. O controle das emissões de gases na atmosfera é imprescindível", afirma o Harari.

Harari diz que a elevação do nível do mar não se dá apenas devido ao derretimento de gelo e aumento de massa, mas também pela expansão térmica da massa líquida do oceano e conseqüente aumento de volume. Cálculos matemáticos indicam que o efeito da expansão térmica é bem mais importante do que o derretimento das geleiras.

Segundo ele, é preciso esclarecer alguns pontos no processo do aumento das águas. "O buraco da camada de ozônio não tem relação direta com o efeito estufa, apesar de ambos terem uma origem comum: a poluição causada pelas atividades humanas. Portanto, não há relação direta entre os aumentos do buraco na camada de ozônio e a elevação do nível do mar", explica Harari.

Os níveis da água do mar
Um dos trabalhos mais respeitados pela comunidade científica é o do pesquisador Bruce Douglas, chamado Global Sea Level Rise, publicado no Journal of Geophysical Research em abril de 1991. Douglas fez um estudo sobre as tendências dos níveis marítimos com modelos de cálculo, levando em conta a reação dos continentes em degelo. Um efeito que deve ser considerado é que a crosta terrestre também tem movimentos verticais e ao ocorrer o derretimento de gelo, acontece uma redistribuição de massa no interior dos continentes. Desta forma, quando a crosta "sobe", o nível do mar "desce" em relação a ela.

Os dados apresentados por Bruce Douglas levam em consideração as variações locais, nas proximidades das terras em degelo, e as variações globais. Segundo o cientista, há uma elevação de nível do mar em termos globais de 1,8 milímetros por ano, com desvio padrão de 0,8 milímetros. Outro dado importante é fornecido pelo IPCC (Intergovernmental Panel on Climate Chance, sigla em inglês), que indica um aumento de 10 a 20 centímetros no nível médio global dos oceanos no século XX.

No Brasil, há trabalhos publicados pelo Instituto Oceanográfico da USP que confirmam o aumento do Oceano Atlântico na costa brasileira. Nas medições feitas em Cananéia, no litoral sul do estado de São Paulo, desde o ano de 1955 até 1990, foi calculada uma taxa de elevação de 4,1 milímetros por ano. Em outro relatório, do Instituto Oceanográfico, feito na cidade de Santos, entre 1944 e 1989, ocorreu uma elevação média de 1,1 milímetros por ano, segundo Joseph Harari, um dos autores das duas publicações.

Nas medições e cálculos das médias de elevação, é importante levar em consideração os efeitos locais (erosão, atividades humanas, engenharia e ocupações) e o efeito global, que é o aquecimento do planeta. Também existem variações temporais do nível do mar que podem influir nos números de longos períodos.

Um caso que mistura os fatores regional e global é o aumento do nível da água em Veneza, na Itália. Nos últimos 100 anos o nível do mar subiu 30 centímetros, uma preocupação para os habitantes e as autoridades em uma cidade que vive do turismo e tem vários edifícios históricos. Segundo as informações de Bruce Douglas, o mar do Mediterrâneo sobe em média 1,4 milímetros por ano, o que indicaria a elevação global do aquecimento da Terra. Mas Veneza também tem influências locais importantes, como a construção de um aeroporto com retirada de água subterrânea e compactação do solo, abaixamento da crosta e subida relativa do mar.

O derretimento do gelo
O fenômeno do derretimento das geleiras acontece no Pólo Norte e no Pólo Sul. O mais preocupante com relação ao aumento do nível global dos oceanos é o derretimento das camadas de gelo na Antártica, no Pólo Sul, porque as geleiras estão sobre um continente enquanto o gelo do Pólo Norte está sobre a água. A Antártica reúne cerca de 90% de todo o gelo da Terra e, segundo projeções do IPCC, se todo este gelo fosse derretido o mar subiria 60 metros.

É preocupante também o derretimento das geleiras montanhosas. A água que desce das montanhas contribui para aumentar o nível do mar. Nos últimos 30 anos, o derretimento do gelo das montanhas está sendo verificado em vários continentes, nos Andes, nos Alpes e nos EUA.

As geleiras existentes sobre os continentes do Hemisfério Norte tem grande influência no aumento das águas, segundo informações de cientistas nos EUA publicadas na revista Science. De acordo com esse estudo, as geleiras de montanhas no Alasca derreteram mais rápido nos últimos cinco anos do que nas últimas quatro décadas e contribuíram em 9% na elevação do nível do mar nos últimos 50 anos. De acordo com esses cálculos, a cada ano o derretimento das geleiras no Alasca eleva em 0,02 milímetros o nível dos oceanos, mais do que em qualquer outra região glacial. Somente a Geleira Malaspina perde 2,7 quilômetros cúbicos de água por ano.

No Hemisfério Sul também se constata o derretimento do gelo. Na ilha Rei George, do arquipélago das Ilhas Shetland, cerca de 7% da área coberta de gelo foi perdida nos últimos 50 anos, com aumento da temperatura em 1,03 graus centígrados. O Brasil coleta informações meteorológicas na Antártica através de imagens de satélites, monitoradas pelo Laboratório de Pesquisas Antárticas e Glaciológicas (Lapag) do Departamento de Geografia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Há dados que apontam um aumento de temperatura, desprendimento de icebergs e recolhimento das geleiras. Pesquisas de outros países como o Canadá e os Estados Unidos, apontam um aumento de 2 a 2,5 graus centígrados na temperatura da península norte da Antártica.
Efeitos na ilha Rei George

1956

2000

Redução
Ilha

1188 km2

1139 km2

49 km2
Calota de gelo

1109 km2

1044 km2

65 km2



Altas temperaturas
O primeiro semestre do ano de 2002 foi o segundo mais quente nos últimos 150 anos, desde quando começaram as medições pelo escritório de Meteorologia do Reino Unido. A temperatura média global de 2002 pode bater o recorde até o final do ano e ultrapassar a do ano de 1998. Pesquisas usando modelos numéricos indicam mudanças na temperatura causadas pelo efeito estufa que concentram mais energia na atmosfera, como um "cobertor" sobre o planeta. Há projeções que apontam dados bastantes catastróficos levando em conta os níveis atuais de emissão de gás carbônico na atmosfera, com resultados como a desertificação.

Um exemplo de probabilidade catastrófica foi calculado no Hadley Centre no Reino Unido e apresentado em julho na cidade de Manaus, numa conferência científica sobre a biosfera. Segundo essas previsões, no ano de 2050, o super aquecimento da Terra causado pela emissão de gases, irá provocar um desequilíbrio ecológico na Floresta Amazônica, que morreria asfixiada. Isso porque as altas temperaturas aumentariam o número de microorganismos no solo, que passariam a emitir um excesso de dióxido de carbono contribuindo para aumentar o efeito estufa.

Microclima
Em São Paulo, as medições do clima são feitas na Estação Meteorológica da Água Funda, próxima ao zoológico. A estação é a mais antiga do Brasil e vai completar 70 anos. As medições são monitoradas pelo Instituto Astronômico e Geofísico (IAG) da USP. Segundo Augusto Pereira Filho, professor de ciências atmosféricas, "as mudanças de temperaturas não são significativas, mas no que se refere ao microclima da cidade de São Paulo, pode-se afirmar que o clima mudou com a urbanização dos últimos 50 anos". Essas alterações no microclima se repetem em todas as grandes cidades com o aumento da temperatura e a diminuição da umidade, causados pela falta de área verde, pelo concreto e asfalto, pela construção de prédios que impedem a ventilação, pelo aumento da atividade industrial e da poluição proveniente dos carros. "Antes, São Paulo era conhecida como a 'terra da garoa', mas hoje a garoa no final da tarde está mais rara, no inverno nem chega a cair e é mais comum na periferia", diz Pereira Filho.

Outro fator de alteração no microclima, que gera vários prejuízos, são as violentas tempestades de verão que acontecem na cidade de São Paulo, causando inundações e mortes. Isso ocorre porque a radiação do solo durante todo o dia quente cria sobre a cidade uma "ilha de calor". Como São Paulo está próxima do oceano, no final da tarde a brisa marítima entra em contato com o ar quente acumulado durante o dia, provocando as tempestades.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Oxfam critica proposta européia para novo acordo climático

Organização acredita que proposta deveria especificar quantia que países ricos porão à disposição dos pobres

LONDRES - A organização humanitária Oxfam criticou nesta quarta-feira, 28, a proposta europeia para a próxima reunião de Copenhague sobre a mudança climática pois ela não especifica o dinheiro que os países ricos porão à disposição dos mais pobres para alcançar esse objetivo.

"A menos que os países em desenvolvimento vejam dinheiro sobre a mesa, existe o risco de que saiam da mesa de negociações", adverte a Oxfam.

 

Segundo a organização, "parece que a Comissão quis ir a favor dos países membros, aqueles que espera-se que sintam-se relutantes de colocar dinheiro sobre a mesa, preocupados como estão pelo impacto da recessão."

 

Oxfam recorda que há um ano, a UE fixou um mínimo para as negociações ao propor uma redução entre 20 e 30% das emissões de efeito estufa, mas agora não estabelece um objetivo para financiar os cortes que deverão ser adotados também pelos países em desenvolvimento.

 

A Oxfam calcula que sejam necessários pelo menos US$ 38 milhões para financiar a adaptação dos países pobres a essas reduções e à Europa correspondem pelo menos US$ 12 milhões dessa cifra.

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

UNICA defende etanol de cana em Poznan como alternativa contra o aquecimento global


Convite da UNICA para side event em Poznan


O etanol de cana-de-açúcar como bem ambiental e alternativa contra o aquecimento global será o tema principal da participação da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA) na Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática (COP 14), iniciada na segunda-feira (01/12/2008), em Poznan, na Polônia. A delegação da UNICA será liderada pelo diretor-executivo da entidade, Eduardo Leão de Sousa, que espera avanços importantes do encontro.

“A comunidade internacional espera que Poznan possa avançar nas discussões iniciadas em Bali (COP 13), ocasião em que foi definido o mapa do caminho até Copenhagen, em 2009, quando será realizada a COP 15; isto permitirá a definição do novo acordo internacional que irá suceder o protocolo de Kioto que se extingue em 2012”, disse Sousa. “Para a UNICA, a oportunidade de Poznan é reforçar o papel do etanol de cana como um bem ambiental fundamental no processo de combate ao efeito estufa, incorporando o tema nas discussões do novo protocolo”.

Sousa participa na quarta-feira, dia 10 de dezembro, de um dos eventos paralelos da COP 14, intitulado “Brasil Bioenergia: as bases para a energia limpa do mundo”, que será realizado pelo Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS) e suas empresas associadas. O objetivo principal é divulgar as boas práticas brasileiras para a mitigação da mudança do clima.

No dia 11 de dezembro, a UNICA promoverá seu próprio evento paralelo para discutir os impactos da produção do etanol de cana nos aspectos-chave da mudança climática e da sustentabilidade. O painel pretende identificar a dinâmica das mudanças do uso da terra em relação à expansão da lavoura da cana-de-açúcar no Brasil, além de avaliar os efeitos das emissões de gases de efeito estufa resultantes dessas mudanças na agricultura e também o impacto da produção de etanol nos preços dos alimentos.

Participarão das discussões deste painel especialistas como Isaias Macedo, pesquisador-visitante da NIPE/UNICAMP, Rodrigo Lima, diretor do Instituto de Estudos do Comércio e Negociações Internacionais (ICONE), e Peter Zuurbier, diretor do escritório latino-americano da Universidade de Wageningen, da Holanda. O moderador será Sousa, da UNICA. A UNICA manterá ainda um stand no evento para distribuir material sobre o setor sucroenergético brasileiro, informando sobre seus produtos (açúcar, etanol e bioeletricidade) e a sustentabilidade da indústria.

A conferência COP 14 foi aberta nesta segunda-feira (01/12/2008) e é tida como um marco importante e intermediário entre as discussões lançadas em Bali, na qual foram fortalecidas as iniciativas internacionais sobre mudança climática, e a COP 15 Copenhagen, na qual as negociações deverão ser concluídas. Mais de 10 mil participantes estão em Poznan, para discutir os avanços na cooperação internacional para o futuro regime de mudança climática e assegurar progresso em seus pontos fundamentais.

A participação da UNICA acontece dentro do escopo do projeto Apex-Brasil/UNICA, iniciado em janeiro deste ano, parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), ligada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. O objetivo do projeto Apex-Brasil/UNICA é promover a imagem do etanol brasileiro de cana-de-açúcar como energia limpa e renovável ao redor do mundo.

Clique aqui para ver o convite para o "side event" da UNICA, em Poznan.