Paris, 24 out (EFE) - O presidente da Turquia, Abdullah Gül, acredita que seu país pode entrar na União Européia (UE) dentro de sete anos, para quando espera que tenha concluído o processo de negociação, afirmou em entrevista divulgada hoje pela emissora "France 24".
"Acho que, uma vez que tenhamos acabado o processo de negociação - pode ser que em cinco, seis ou sete anos, não sei, depende também de nós -, teremos uma Turquia muito diferente da de hoje, e estou convencido de que, então, os membros da UE compreenderão que a Turquia é um triunfo para a União", destacou Gül.
Ele assegurou que o país fez "reformas verdadeiramente radicais" e elogiou o processo de modernização na nação, na qual está convencido de que "o germe de um golpe de Estado não está à ordem do dia", coincidindo com o julgamento da rede ultranacionalista Ergenekon.
O grupo é acusado de tentar criar o caos à base de assassinatos políticos e buscar justificar, assim, um golpe de Estado militar contra o Governo islâmico moderado de Recep Tayyip Erdogan.
Em relação à crise financeira, o presidente advertiu de que este "será, sem dúvida, um dos principais problemas econômicos deste século", porque "é a primeira crise do mundo globalizado".
Gül defendeu uma segunda conferência de Bretton Woods para "criar uma nova ordem econômica mundial", e afirmou que a crise pode afetar o comércio mundial, que se desaceleraria, e também pode causar o retorno das práticas protecionistas
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