Em 1946, Pol Pot filia-se ao Partido Comunista da Indochina. Depois de ir para a França estudar eletrônica, volta ao Camboja em 1953, quando o país conquista a independência. Trabalha como professor em Phnom Penh até 1963, quando deixa a cidade porque a polícia suspeita de seu envolvimento com comunistas. No mesmo ano, participa da fundação do Khmer Vermelho, organização guerrilheira de extrema esquerda que cresce politicamente nos dez anos seguintes.
Em 1975, o Khmer toma o poder por meio de um golpe e, no ano seguinte, seu líder Pol Pot se torna primeiro-ministro. No governo, obriga populações inteiras a abandonar as cidades e trabalhar no campo. Entre 2 e 4 milhões de pessoas (cerca de 20% da população) morrem em conseqüência de trabalhos forçados, execuções, doenças ou tortura. É deposto em 1979, quando tropas vietnamitas invadem o Camboja, dando início a uma ocupação de onze anos, e os líderes do Khmer Vermelho se refugiam nas montanhas da fronteira com a Tailândia.
Pol Pot abandona o comando do movimento em 1985, mas continua a exercer influência. Morre de causas naturais, durante a prisão domiciliar a que fora condenado pelo próprio Khmer Vermelho.
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