LONDRES - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse na quinta-feira que os Estados Unidos irão "liderar pelo exemplo" no combate à mudança climática, de modo a ser seguido por grandes países emergentes, como China e Índia.
Falando na cúpula do G20, Obama usou sua estreia no cenário mundial para contrastar as suas políticas com as do seu antecessor, George W. Bush, que rejeitava ações para reduzir as emissões de gases do efeito estufa alegando que os países em desenvolvimento também deveriam fazer sua parte.
"China e Índia (...) justificavelmente se irritam com a ideia de que de alguma forma deveriam sacrificar seu desenvolvimento em prol dos nossos esforços para controlar a mudança climática", disse Obama em entrevista coletiva ao final da cúpula do G20 (grupo de países desenvolvidos e emergentes).
Ele afirmou a jornalistas que havia prometido, durante encontro com o premiê indiano, Manmohan Singh, que os EUA assumiriam a liderança na questão climática.
"Conversamos a respeito... de quão importante é para os Estados Unidos liderar pelo exemplo para reduzir nossa pegada de carbono, de modo que possamos ajudar a forjar acordos com países como China e Índia."
Obama afirmou ainda que países em desenvolvimento, como a China, maior emissor global de carbono, precisam agir a respeito do clima, mas usou um tom ameno, o que pode ser um bom prenúncio para as discussões no âmbito da ONU sobre um novo tratado climático a ser aprovado em dezembro em Copenhague.
"Se a China e a Índia, com suas populações, tivessem o mesmo uso de energia que o norte-americano médio, já teríamos todos derretido a esta altura", afirmou.
A emissão de carbono por fontes industriais e pela queima de combustíveis fósseis é o principal fator humano por trás do aquecimento global. Os países em desenvolvimento dizem que o mundo desenvolvido acumulou sua riqueza ao longo de mais de dois séculos de industrialização, e que por isso cabe às nações ricas agirem primeiro e pagarem a conta pelos cortes nas emissões dos pobres.
Durante a cúpula do G20, os líderes reafirmaram o compromisso com a definição de um novo tratado climático neste ano, e prometeram acelerar a transição para uma economia mais "limpa".
O principal foco do encontro foi a busca de saídas para a atual crise global, o que resultou em uma promessa de 1 trilhão de dólares para estimular a economia mundial.
(Reportagem de Gerard Wynn)
Falando na cúpula do G20, Obama usou sua estreia no cenário mundial para contrastar as suas políticas com as do seu antecessor, George W. Bush, que rejeitava ações para reduzir as emissões de gases do efeito estufa alegando que os países em desenvolvimento também deveriam fazer sua parte.
"China e Índia (...) justificavelmente se irritam com a ideia de que de alguma forma deveriam sacrificar seu desenvolvimento em prol dos nossos esforços para controlar a mudança climática", disse Obama em entrevista coletiva ao final da cúpula do G20 (grupo de países desenvolvidos e emergentes).
Ele afirmou a jornalistas que havia prometido, durante encontro com o premiê indiano, Manmohan Singh, que os EUA assumiriam a liderança na questão climática.
"Conversamos a respeito... de quão importante é para os Estados Unidos liderar pelo exemplo para reduzir nossa pegada de carbono, de modo que possamos ajudar a forjar acordos com países como China e Índia."
Obama afirmou ainda que países em desenvolvimento, como a China, maior emissor global de carbono, precisam agir a respeito do clima, mas usou um tom ameno, o que pode ser um bom prenúncio para as discussões no âmbito da ONU sobre um novo tratado climático a ser aprovado em dezembro em Copenhague.
"Se a China e a Índia, com suas populações, tivessem o mesmo uso de energia que o norte-americano médio, já teríamos todos derretido a esta altura", afirmou.
A emissão de carbono por fontes industriais e pela queima de combustíveis fósseis é o principal fator humano por trás do aquecimento global. Os países em desenvolvimento dizem que o mundo desenvolvido acumulou sua riqueza ao longo de mais de dois séculos de industrialização, e que por isso cabe às nações ricas agirem primeiro e pagarem a conta pelos cortes nas emissões dos pobres.
Durante a cúpula do G20, os líderes reafirmaram o compromisso com a definição de um novo tratado climático neste ano, e prometeram acelerar a transição para uma economia mais "limpa".
O principal foco do encontro foi a busca de saídas para a atual crise global, o que resultou em uma promessa de 1 trilhão de dólares para estimular a economia mundial.
(Reportagem de Gerard Wynn)
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