O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse nesta terça-feira que o governo americano vai quebrar o ciclo pelo qual o governo da Coreia do Norte cria uma crise para, logo em seguida, ser recompensado com concessões por parte da comunidade internacional.
"Esse é um padrão pelo qual eles passaram a esperar", afirmou Obama. "Nós vamos quebrar esse padrão."
Em entrevista coletiva na Casa Branca, ao lado do presidente da Coreia do Sul, Lee Myung-bak, Obama declarou que uma Coreia do Norte com armamentos nucleares representa "uma grave ameaça" ao mundo.
O presidente americano afirmou ainda que os Estados Unidos vão buscar "vigorosamente" o fim do programa nuclear norte-coreano.
O líder sul-coreano reforçou o tom das declarações de Obama e disse que seu país não vai permitir, "em nenhuma circunstância, que a Coreia do Norte tenha armas nucleares".
Sanções
Em 25 de maio, a Coreia do Norte realizou um teste nuclear e também testou o lançamento de mísseis de curto alcance. Em resposta, o Conselho de Segurança da ONU aprovou por unanimidade, na última sexta-feira, a imposição de sanções mais severas ao país.
A nova resolução autoriza os países membros da ONU a inspecionar carregamentos norte-coreanos transportados por terra, mar ou ar e destruir qualquer material suspeito de estar relacionado a armas de destruição em massa.
A medida do Conselho de Segurança também amplia o embargo ao comércio de armas com a Coreia do Norte, proibindo que o país venda tanto armamento pesado como armas leves.
Em resposta às sanções, o governo norte-coreano anunciou que pretende enriquecer urânio e transformar o plutônio que extrair deste processo em armas nucleares.
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