quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Europa faz reunião de emergência para pedir cessar-fogo na Faixa de Gaza

Chanceleres do bloco europeu pedem fim de ataques e do bloqueio a Gaza. Representantes do Quarteto têm contatos telefônicos para tratar da crise.

Do G1, com agências internacionais


Os minitros das Relações Exteriores da União Européia (UE) fazem uma reunião de emergência nesta terça-feira, em Paris, para analisar a situação em Gaza, em uma tentativa de encontrar uma saída para a crise entre Israel e os islamitas palestinos do Hamas.

A União Européia, que nunca teve um verdadeiro peso político no Oriente Médio, deve pedir um cessar-fogo dos ataques israelenses e dos disparos de foguetes palestinos. Também deve pedir o envio de ajuda humanitária e defender que se alivie o bloqueio israelense de Gaza.

Os chanceleres se reunião na sede do ministério francês das Relações Exteriores durante a tarde.

Pouco antes da reunião, o bloco divulgou um comunicado.

"A Comissão pede a suspensão imediata de hostilidades militares que estão causando um forte impacto sobre a população civil em Gaza. Também faz um apelo firme para que suspendam os ataques com foguetes a alvos civis israelenses", disse.

O comunicado cita ainda a "situação dramática" em hospitais de Gaza e pede acesso a suprimento de bens essenciais para ajuda humanitária.

Muitos dos 27 governos integrantes da União Européia já pediram individualmente o fim das hostilidades em Gaza, e alguns condenaram os ataques de Israel.

Por telefone

Representantes do Quarteto de mediadores internacionais para o Oriente Médio também deveriam fazer uma reunião telefônica para tratar da crise. Da conversa telefônica multilateral participaria, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon; o chefe da diplomacia da União Européia, Javier Solana, o ministro de Relações Exteriores russo e a secretária de Estado americana, Condoleezza Rice.

Possivelmente, também tomariam parte o ministro de Relações Exteriores da França, Bernard Kouchner, cujo país preside a União Européia neste semestre, e o enviado especial do Quarteto para Oriente Médio, o ex-premiê britânico Tony Blair.

Nenhum comentário: