Bush anuncia retirada de efetivos no Iraque e reforço no Afeganistão
BBC
WASHINGTON - Os efetivos americanos no Iraque deverão sofrer poucas alterações até o fim da presidência de George W. Bush, em janeiro de 2009, restringindo-se à retirada de cerca de 8 mil homens nos próximos meses. Nesta terça-feira, Bush anuncia planos para a retirada de homens até fevereiro de 2009 e planos para o envio de mais tropas ao Afeganistão, onde a violência vem se agravando.
Bush, cuja popularidade é seriamente afetada pelas guerras, diz repetidamente que só retira tropas do Iraque quando seus comandantes assim aconselham, baseando-se nas condições do terreno. "Embora o progresso no Iraque ainda seja frágil e reversível, o general [David] Petraeus e o embaixador [Ryan] Crocker relatam que agora parece haver um 'grau de durabilidade' nos ganhos que obtivemos", dirá Bush na Universidade Nacional de Defesa, segundo trechos divulgados previamente pela Casa Branca na segunda-feira.
Ele dirá que 3.400 soldados de combate deixarão o Iraque nos próximos meses. Um batalhão dos marines deve sair até novembro, e uma das 15
brigadas de combate do Exército sai em fevereiro, dirá Bush.
"E se o progresso no Iraque se mantiver, o general Petraeus e nossos líderes militares acreditam que as reduções adicionais serão possíveis no
primeiro semestre de 2009", dirá Bush.
Ao mesmo tempo, ele deve anunciar o envio de reforços para o Afeganistão, onde os ataques do Talibã e da Al-Qaeda vêm se intensificando.
"Em novembro, um batalhão dos marines que deveria se deslocar para o Iraque vai em vez disso se deslocar para o Afeganistão", diz o texto. "Será
seguido em janeiro por uma brigada de combate do Exército."
Os EUA têm atualmente 146 mil soldados no Iraque e 33 mil no Afeganistão. Qualquer retirada ou reforço mais dramático ficará a cargo do sucessor de Bush, que toma posse em janeiro.
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