Advogados no julgamento da líder da oposição de Mianmar, Aung San Suu Kyi, retornaram a corte para começar a apresentar seus argumentos finais.
A ganhadora do prêmio Nobel de 64 anos pode enfrentar até 5 anos de prisão se ela for acusada de violar os termos de sua prisão domiciliar.
Depois de terem sido privados de acesso ni início da semana, seus advogados disseram que finalmente puderam visitá-la na Quinta-feira para que pudessem finalizar o caso.
"Nós estamos muito otimistas porque nossos argumentos estão apoiados em uma base legal sólida", disse o principal advogado de Suu Kyi, Kyi Win, a agência de notícias "Associated Press" após de uma reunião de duas horas e meia.
Ele também afirmou que "nós estamos com a lei do nosso lado, mas não sabemos se os juízes estão do nosso lado".
relatos afirmam que a segurança ao redor da prisão de Inseis, nas proximidades da ex-capital de Mianmar, estava reforçada com bloqueios de estrada e policiais guardando barricadas de arame-farpado.
A líder da oposição é acusada de violar os termos de sua detenção ao permitir um estadunidense não convidado, que secretamente nadou para a sua casa na beira do lado, para permanecer por dois dias.
O Americano, John Yettaw, também está sendo julgado juntamente com duas assistentes de Aung San Suu Kyi.
O grupo de advogados da líder da oposição ainda não contestou os fatos básicos do caso, mas eles argumentaram que as acusações que ela está enfrentando são ilegais, porque o governo militar a acusou por uma lei de uma constituição abolida a duas décadas.
Eles também afirmaram que os guardas que monitoram a casa e garantem que ela se mantenha lá dentro também são responsáveis por quaisquer intrusos na propriedade.
A corte deve entregar o veredito no próximo mês.
O julgamento, que já durou várias semanas, tem sido conduzido a portas fechadas, dentro da prisão de Insein.
Porém, para os argumentos finais dessa sexta-feira, diplomatas do Reino Unido, França, Alemanha, Noruega e Itália terão acesso a corte, relatou a "Associated Press".
A corte ouviu 14 testemunhas de acusação, mas somente permitiu que duas testemunhas de defesa comparecessem.
Pedido por libertação
Na Quinta-feira, a Secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, reiterou pedidos para o governo militar de Mianmar para libertar Aung Suu kyi e mais de 2000 outros prisioneiros políticos no país.
Clinton também pediu a membros da ASEAN para considerar a expulsão de Mianmar a não ser que ela seja libertada, mas a Tailândia, que atualmente é membro do bloco regional, rejeitou o pedido.
Aung San Suu kyi tem sido mantida em prisão domiciliar ou convencional por 14 dos últimos 19 anos.
Grupos de Direitos Humanos e oposicionistas classificaram as acusações contra ela como uma farsa feita pelos militares para mantê-la na prisão durante as eleições nacionais que, segundo eles, acontecerá no próximo ano.
Rights groups and opposition supporters have condemned the charges against her as a sham trumped up by the military to keep her in jail during national elections it has said will be held next year.
sexta-feira, 24 de julho de 2009
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